Nesta aula a professora retomou a discussão sobre a ‘parábola da caverna’ iniciada na aula anterior, bem como abordou outros conceitos contidos na obra ‘A República’, de Platão. Ao final solicitou que fosse respondido o questionário abaixo.
A NOÇÃO DE JUSTIÇA EM PLATÃO E EM ARISTÓTELES
Esquema/resumo
A República [Sobre a justiça] de Platão
1.0) Antes de Platão: a justiça como uma espécie de ajustamento necessário de forças [visão cósmica] na visão dos primeiros filósofos pré-socráticos.
2.0) A justiça como uma ideia, que busca um sentido oculto para a vida humana.
2.1) Da injustiça “real” à justiça – como um ideal individual [as 5 definições teóricas preliminares].
2.2) Da justiça ideal à justiça real – O que é melhor [mais vantajoso]: ser justo ou injusto? Sofrer uma injustiça ou praticá-la? Somos justos por vontade própria? [O anel de Giges]
2.3) Não é possível pensar o individual sem o social – a justiça como um objeto da vontade de todos; como a saúde da polis.
2.4) O princípio universal da justiça – à máxima injustiça corresponde a máxima ignorância [e vice-versa].
2.5) O princípio dialético da justiça: do confronto entre luz e sombra/aparência e ser, surge a verdadeira ideia de justiça e de perfeição.
Comente: A prática da justiça [o sumo Bem] tem o poder de conduzir a alma à imortalidade.
A justiça distributiva aristotélica
3.0) A importância da escolha do critério para aplicar a justiça distributiva, ou seja, para constituir uma sociedade justa [uma vida boa].
4.0) A diferença entre justiça absoluta e justiça relativa – a melhor constituição ou forma de governo: ordem teórica e ordem prática.
5.0) A importância de distinguir entre funções deliberativas e judicantes e de magistraturas [nem a liberdade nem a riqueza, mas a excelência qualificada (exemplo do flautista).
Comente: A igualdade significa igualdade para pessoas equivalentes.