“A opinião das outras pessoas vai se escorrendo delas, sorrateira, e se mescla aos tantos, mesmo sem a gente saber, com a maneira da ideia da gente!”
(Guimarães Rosa. Grande Sertão: Veredas. Pág. 422).
–Nesta aula se retomou o debate e discussão do primeiro capítulo do texto ‘A ideologia econômica ou como encharcar esponjas’, de autoria do próprio professor André Nunes. Apesar dos esforços, não foi possível concluir este (pequeno) texto, uma vez que, alguns colegas ‘se empolgaram’ no assunto e externaram as suas opiniões pessoais sobre determinadas ‘teses’ econômicas… creio que o debate é salutar, entretando, discutir assuntos desta ordem é inócuo e faz com que (como de fato ocorreu) a matéria não avance… entendo que a discussão de ideologias econômicas está no mesmo patamar da discussão de futebol, religião e política, ou seja, deve ser tratada num bar ou numa conversa descontraída entre amigos e não num ambiente acadêmico… pelo simples fato de não agregar muita coisa e ainda manter o ‘status quo’.
Frases proferidas: ‘existe uma ideia dominante de como se pensa a economia?’, ‘é possível estudar economia sem ideologia?’, ‘economia é uma ciência?’, ‘o aluno sem saber já possui um conceito ideológico formado, portanto sugiro que vocês esprema suas esponjas para tentarem absorver outras teses e pontos de vistas de determinados assuntos que já estão com um conceito formado’, ‘a economia não está no vácuo’, ‘existe muita influência ideológica nos conceitos econômicos, sem nenhum lastro científico’.
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