“Vivendo, se aprende; mas o que se aprende, mais, é só a fazer outras maiores perguntas”
(Guimarães Rosa, Grande Sertão: Veredas).
Nesta aula deu-se continuidade na discussão/debate iniciada na aula anterior, do Capítulo III – Interfaces entre o direito e a economia, disponibilizado previamente pelo professor no espaço aluno.
Também se iniciou (às 20:30hs) o Capítulo IV – O emprego dos modelos e a importância da teoria, ficando para a próxima aula a conclusão deste conteúdo.
Solicitou a leitura do texto: Construção e Realidade: O realismo científico de Mário Bunge´s e o ensino de ciências através de modelos, de M. Pietrocola.
O professor informou que nas próximas aulas serão tratados os 5 primeiros capítulos do livro: A Reinvenção do Bazar. Uma História dos Mercados, de John McMILLAN.
A discussão se deu como pano de fundo as três questões (acerca do ‘Mercador de Veneza’) constantes no referido material e transcritas abaixo.
1) O julgamento de Shylock foi justo? Ele segue o critério de justiça adotado pelos contratos?
2) Identifique os problemas de equidade no julgamento de Shylock?
3) Um julgamento como esse seria possível hoje? Você consegue identificar vícios inerentes ao contrato pactuado entre Antônio e Shylock?
Foi sugerido que assistíssemos o vídeo abaixo, pois resume um dos assuntos abordados no Capítulo III.
Frases proferidas: ‘a lei da copa é exatamente igual ao caso de Shylock, do mercador de Veneza’, ‘uma das piores coisas que podem acontecer na justiça, em um julgamento, é a mudança de uma sentença em função do clamor da sociedade’, ‘a economia, diferentemente do direito, utiliza modelos para explicar e aplicar certas teorias e conceitos’.