The Politics of Hope the words of Barack Obama – Henry Russel

Iniciando os preparativos para a temporada que estarei nos Estados Unidos da América, em julho/12, resolvi retomar a leitura de alguns livros em inglês, visando afiar o meu macarrônico inglês-goianês e ainda procurar entender um pouco mais a sociedade americana!!! O primeiro livro que escolhi, desta série (de estudos), é um compêndio dos discursos e palestras proferidos pelo atual presidente norte americano, Sr. Barack Obama, que sem dúvida nenhuma possui um carisma e uma capacidade excepcional de cativar os seus interlocutores, quando faz uso da palavra! Quase tão bom quanto o nosso ex-presidente Lula!!! Let’s do it!!! Yes, I can!!!

Hardcover: 144 pages
Publisher: New Holland; 1 edition (May 5, 2009)
Language: English
ISBN-10: 184773507X
ISBN-13: 978-1847735072
Product Dimensions: 7.4 x 4.7 x 0.9 inches

On the road to the White House, Barack Obama succeeded in breaking barriers and bringing together an often-fragmented population through his speeches, interviews, and words. He revealed an outstanding ability to express the thoughts and aspirations of the whole nation in a language that is populist yet intelligent, clear yet literary.

The Politics of Hope celebrates Obama’s immense rhetorical power and ability to inspire, convince, and unite—a skill that took him from “the backyards of Des Moines” to the Oval Office. Covering the whole of his career and featuring iconic as well as less well-known speeches, this collection captures Obama’s great passion for language and reveals the hopes and dreams of the world’s most powerful man.

Conheço gente bem menos importante que passa por você e finge que não VIU!!

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Dublin City! Where the streets have no name!

Encontrei este vídeo no youtube e recordei da temporada aprazível que passei na cidade dos ‘leprechauns’ e das belas ‘Mollies Malones’!!! Cheers!!!


In Dublin’s fair city,
Where the girls are so pretty,
I first set my eyes on sweet Molly Malone,
As she wheeled her wheel-barrow,
Through streets broad and narrow,
Crying, “Cockles and mussels, alive, alive, oh!”
“Alive, alive, oh,
Alive, alive, oh”,
Crying “Cockles and mussels, alive, alive, oh”.
She was a fishmonger,
But sure ‘twas no wonder,
For so were her father and mother before,
And they each wheeled their barrow,
Through streets broad and narrow,
Crying, “Cockles and mussels, alive, alive, oh!”
(chorus)
She died of a fever,
And no one could save her,
And that was the end of sweet Molly Malone.
Now her ghost wheels her barrow,
Through streets broad and narrow,
Crying, “Cockles and mussels, alive, alive, oh!”
(chorus)
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Somos Todos Corruptíveis, segundo Schnitzler

“A faculdade de se deixar corromper no sentido mais amplo do termo é uma particularidade da espécie humana em geral; mais ainda, as relações entre os homens só são possíveis porque somos todos corruptíveis em maior ou menor grau. Cada vez que dependemos do amor, da benevolência, da simpatia ou simplesmente da delicadeza, estamos já no fundo corrompidos, e o nosso juízo nunca é, por isso, verdadeiramente objectivo; e ele é-o tanto menos quanto nos esforçamos por permanecer incorruptíveis.

A corruptibilidade está longe de se limitar à estrita relação de pessoa a pessoa; uma obra, uma acção, um gesto pode lisonjear-nos confirmando o nosso amor próprio, as nossas opiniões ou a nossa impressão sobre o mundo.

É apenas quando utilizamos conscientemente a corruptibilidade dos outros para nossa vantagem pessoal ou em detrimento de um terceiro, que ela é um mal, mas a falta é então mais nossa do que daquele cuja corruptibilidade nos beneficia.”

Arthur Schnitzler, in ‘Relações e Solidão’

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Roda Viva – Min. Marco Aurélio de Mello

Ontem, dia 09.01.12, no programa Roda Viva, exibido pela TV Cultura, o Min. Marco Aurélio de Mello, foi sabatinado, e quer queiram ou não, mais uma vez, mostrou, em função do seu inquestionável saber jurídico, os motivos pelos quais ocupa uma das 11 cadeiras do Supremo Tribunal Federal… opiniões e decisões controversas de lado, o magistrado, indicado pelo ex-presidente Collor, defendeu, em que pese a sociedade brasileira estar cansada (e ele, como cidadão, inclusive) dos escândalos recorrentes de corrupção em todos os poderes, – incluídos aí o judiciário – favorecimento ilícito de parentes, benesses de toda ordem, roubos generalizados, existências dos chamados ‘bandidos de toga’… que não se pode, a pretexto de correção destas mazelas, se rasgar a Constituição Federal e atuar como um justiceiro da ética… pois, nas próprias palavras do ministro, parafraseando-se Machado de Assis, “o chicote muda de mão e a forma mais agradável de ser ver o chicote é tendo-se o cabo na mão”.

Abaixo vídeo e algumas frases proferidas pelo Min. Marco Aurélio, quando da referida entrevista:

“Não ocupo cadeira dirigida as relações públicas, meu compromisso é com minha ciência e minha consciência, nada mais”.

“Não se tem virtudes, sem a coragem…”.

“A Constituição enseja interpretações e quer queiramos ou não, o intérprete derradeiro da Constituição Federal é o Supremo…”.

“Querem diminuir o poder do judiciário, que é um órgão equidistante e responsável pela paz social”.

“O colegiado é um somatório de forças distintas e aí nós temos a proclamação de uma decisão, que é uma decisão democrática”.

“Se chegarmos ao dia em que não se tiver mais confiança nos juízes, em que se pressuponha que todos sejam salafrários até provem o contrário, nós teremos que fechar o Brasil para balanço”.

“Eu tenho muito receio dos denominados predestinados!”

“Precisamos marchar com cautela, sem atropelos, porque senão não teremos o implemento da justiça, mas teremos simplesmente o justiçamento e de bem intencionados o Brasil está cheio!”.

“Paga-se um preço por se viver em democracia, e é módico, está ao alcance de todos. O que nós precisamos é de homens, principalmente, homens públicos, que observem a ordem jurídica”.

“Em Direito nós temos uma máxima: um meio justifica o fim e não o fim ao meio, sob pena de termos o justiçamento”.

“Ninguém é contra a atuação do CNJ, mas nós temos uma lei maior que a todos submetem e aí, evidentemente, a atuação do CNJ tem que se fazer nos moldes da Constituição Federal. É o preço que pagamos por viver em um estado democrático de direito”.

“A Constituição Federal não é um documento romântico, não é um documento lírico, e a atividade do Supremo é zelar pela supremacia da Carta Magna”.

“O judiciário só atua mediante provocação, é um órgão inerte”.

“Os tratados internacionais não se sobrepõem a Constituição Federal. Eles não estão no mesmo nível da Constituição Federal, tanto que o Brasil pode denunciar estes tratados”.

“Não há argumentos quando se potencializa o enfoque”.

“Infelizmente a bandeira de hoje está sendo empunhada muito mais calcada no justiçamento do que na observância da ordem jurídica pátria”.

“Modifiquemos então a Constituição Federal, mas enquanto ela estiver em vigor, como está, ela terá que ser observada”.

“A quem interessa desgastar os poderes da República? Desacreditar estes poderes diante dos cidadãos em geral?”.

“O que nós precisamos é respeitar as regras estabelecidas, até que estas regras sejam modificadas”.

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Joaquim Barbosa – A Mentira tem perna curta!

O ministro Joaquim Barbosa é bem conhecido dos brasileiros. Elevado ao grau de celebridade ao humilhar publicamente o então presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, em uma das mais polêmicas audiências do tribunal. Sem papas na língua, Joaquim Barbosa disse a Mendes o que muitos brasileiros queriam dizer a respeito da arrogância e da magnânima atuação de Gilmar Mendes (sempre para o lado dos poderosos) envolvendo casos de corrupção.

Agora, o ministro volta às manchetes jogando mais uma vez no ventilador ao desmascarar o descarado complô que é ensaiado pelos ministros do STF (a maioria indicada pelo PT) para causar a prescrição dos crimes do Mensalão; transformando em uma enorme pizza mal cheirosa o processo que poderia ser um marco na moralização da política nacional e destruiria boa parte da cúpula petista, ao colocá-la atrás das grades.

Tudo começou com uma entrevista “em banho-maria” do Ricardo Lewandowski, revisor do caso. Nessa entrevista, Lewandowski deixou escapar que o processo caminhava para a prescrição porque não haveria tempo hábil para julgá-lo. Afinal de contas, o ministro Joaquim Barbosa havia tido uma série de problemas de saúde e atrasara a entrega do seu relatório sobre o caso.

Com a celeuma levantada pela imprensa, o presidente do STF – ministro Cezar Peluso – quis fazer “uma média” com a opinião pública e dar um ar de legitimidade ao complô que se anunciava. Mandou redigir um ofício instando Joaquim Barbosa a acelerar o processo e enviar os autos para análise dos seus colegas o mais rápido possível.

Malandro… Cem anos de Lapa… E frequentador do Bar Luiz… O ministro Joaquim Barbosa sentiu que era preparado um cenário para culpá-lo pela prescrição do processo e tornar palatável para a opinião pública o desastre da impunidade dos canalhas mensaleiros. Como homem que honra seu posto e de coragem de sobra, Joaquim Barbosa pegou a “perna de anão” que lhe entregaram – embrulhada para presente – jogou-a para o alto e acertou em cheio o ventilador só STF.

Com uma declaração bombástica, desmascarou todo o esquema armado para levar o processo à prescrição e inocentar a corja que se apoderou do país. Disse: “Os autos, há mais de quatro anos, estão integralmente digitalizados e disponíveis eletronicamente na base de dados do Supremo Tribunal Federal, cuja senha de acesso é fornecida diretamente pelo secretário de Tecnologia da Informação, autoridade subordinada ao presidente da Corte, mediante simples requerimento”.

Ou seja, mostrou com todas as palavras que os ministros ignoraram o processo até agora simplesmente por preguiça ou por pura vontade de deixá-lo prescrever, garantindo a absolvição do pessoal. Joaquim Barbosa ainda critica “na lata” a falácia de que está “atrasado” com o processo: “Com efeito, cuidava-se inicialmente de 40 acusados de alta qualificação sob os prismas social/econômico/político, defendidos pelos mais importantes criminalistas do país, alguns deles ostentando em seus currículos a condição de ex-ocupantes de cargos de altíssimo relevo na estrutura do Estado brasileiro, e com amplo acesso à alta direção dos meios de comunicação”. Continua: “Estamos diante de uma ação de natureza penal de dimensões inéditas na História desta Corte”.

Não satisfeito em desmascarar o claro acerto que há para que o processo prescreva Barbosa ainda mostrou que “atrasados são os outros”. O processo do Mensalão tem 40 acusados, defendidos pelos mais caros advogados do país, todos ocupantes de cargos de grande poder no Estado Brasileiro. O processo tem mais de 49 mil páginas; 233 volumes e 495 apensos. Os réus indicaram mais de 650 testemunhas de todo Brasil e até de outros países. Mesmo diante de todo esse trabalho, o ministro Joaquim Barbosa manteve o trâmite normal de trabalho no STF e ainda julgou inúmeras causas nesse período. Enquanto isso, seus colegas, com ações envolvendo dois ou três acusados e que foram iniciadas na mesma época; ainda sequer foram concluídas.(*)

Mais uma vez, “matou a cobra e mostrou o pau”. Sem pudores e sem medo, Joaquim Barbosa expõe claramente quem está comprometido com os interesses dos corruptos e busca desculpas para justificar o injustificável.

Diante de tudo isso, pelo menos para mim, fica a ideia da quase certeza em relação à prescrição do caso. Nem é preciso lembrar que um dos ministros indicados por Lula, o ministro Dias Tófolli, foi colocado ali “sob medida” para esse processo. Pois, para quem não se lembra, ele foi advogado de defesa de José Dirceu.

Pelo menos, se tudo der errado, teremos visto a coragem e o desprendimento do ministro Joaquim Barbosa dar um tapa na cara dos que tentavam imputar-lhe a culpa pela prescrição. Se o processo acabar por prescrever e não condenar ninguém; o desfecho terá sido por vontade dos ministros, sendo necessário que eles arrumem outra desculpa esfarrapada para justificar a cara-de-pau.

É como minha velha mãe dizia: “Mentira tem perna curta”.

por Arthurius Maximus

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Mudança à vista no Código Penal

Comissão de reforma proporá criminalizar jogo do bicho e fazer alterações em temas tabus.

Numa tentativa de promover a mais abrangente reforma do Código Penal, a Comissão Especial do Senado criada para analisar o assunto vai propor mudanças substanciais em temas tabus como aborto, terrorismo, eutanásia, ortotanásia, crimes cibernéticos, discriminação de gays e jogo do bicho, entre outros delitos. Uma das ideias da comissão é ampliar os casos em que o aborto é legal. Hoje, a interrupção da gravidez só é permitida em casos de estupro ou risco de morte da gestante.

A sugestão da comissão é incluir na relação casos graves e irreversíveis de anomalias físicas e mentais. Com isso, estaria dentro da lei o aborto de fetos anencéfalos. O Supremo Tribunal Federal (STF) começou a discutir essa questão em 2004 e até hoje não concluiu se este tipo de aborto se enquadra ou não nos ditames da Constituição.

— Vamos tratar de todos os assuntos, mesmo aqueles considerados tabus — disse o presidente da comissão. Gilson Dipp, ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

A comissão proporá ainda a tipificação do terrorismo. Alguns setores do governo resistem à criação desse tipo penal. Alegam que abriria brecha para criminalização de movimentos sociais como MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), entre outros. Para contornar o problema, a comissão incluiu no artigo algumas ressalvas. Uma delas diz que não podem ser classificadas terroristas “condutas de pessoas movidas por propósitos sociais ou reivindicatórios desde que compatíveis com sua finalidade”.

Dipp diz que o país está se preparando para três grandes eventos, a Copa das Confederações, a Copa do Mundo e as Olimpíadas, e, por isso, não pode prescindir de legislação especial antiterrorismo. Ele lembra que entre os futuros visitantes estarão vítimas de ataques terroristas como EUA, Inglaterra e Espanha. Ou seja, o país teria de preparar leis locais para responder à altura a eventuais ameaças. A proposta da comissão é tipificar o terrorismo e o financiamento de grupos terroristas:

— Como fazer uma política para os grandes eventos, se não temos o tipo penal de terrorismo? Existe hoje a Lei de Segurança Nacional, mas ninguém vai ressuscitar essa lei. Temos de criar lei específica para o terrorismo.

Redução de pena para eutanásia

A comissão propõe também a redução das penas previstas para a eutanásia (indução à morte de um paciente em estado terminal). Hoje, isso é considerado homicídio comum, punido com até 20 anos de prisão. A palavra “eutanásia” nem aparece no Código Penal. Pelo anteprojeto da comissão, a eutanásia permanece classificada como homicídio, mas com punição reduzida para três a seis anos. Na prática, a lei diminuiria o estigma da eutanásia e tornaria mais remota a prisão de um médico que, por compaixão, abrevia a vida de um paciente.

Na mesma linha, a ortotanásia (suspensão de tratamento para manter a vida de um paciente por meios artificiais) deixará de ser crime. Hoje, a ortotanásia é considerada homicídio e pode ser punida com até seis anos de prisão. Pelo anteprojeto da comissão, deixaria de ser crime, e médicos poderiam “desligar tubos” da vida artificial. Bastariam o consentimento prévio do paciente ou responsável e o atestado de pelo menos dois outros médicos.

A comissão pretende pôr fim também à Lei da Contravenção e, com isso, acabar com a ambiguidade do jogo do bicho e atividades afins, como a exploração de máquinas caça-níqueis. Hoje é ilegal, mas não é crime. Pelo anteprojeto, a exploração do jogo do bicho e de caça-níqueis passaria a ser tipificada como crime. A responsabilidade criminal seria estendida aos donos dos jogos e aos funcionários das casas. Para Dipp, os jogos não são tão inocentes quanto alguns acreditam:

— Jogo do bicho e caça-níqueis estão conectados com outros crimes mais graves, como lavagem de dinheiro, corrupção, contrabando e tráfico.

A comissão também espera pôr fim às nuances da legislação sobre o preconceito contra gays. A proposta é deixar claro no Código Penal que homofobia é crime e pode ser punida de forma severa, como racismo ou qualquer agressão física ou verbal.

A comissão vai propor o aumento de um sexto para um terço do prazo mínimo para progressão de penas de condenados por crimes hediondos. Há consenso na comissão de que presos condenados por crimes graves estão saindo muito cedo das prisões com a atual lei de progressão de pena.

O anteprojeto prevê a criação de um tipo penal específico para organização criminosa. Hoje,     pessoas que se juntam para cometer crimes são enquadradas em formação de quadrilha, crime punido com até quatro anos de prisão. Com a mudança de nomenclatura, a associação para fins ilegais se tornaria crime grave, a ser punido com penas mais altas. Um caso típico, lembra Dipp, é o mensalão: o Ministério Público aponta a existência de uma organização criminosa, mas não indicia os acusados por formação de quadrilha.

A comissão decidiu tipificar os chamados crimes cibernéticos. Uma corrente no Direito entende que eles já estão contemplados no Código Penal. A diferença estaria no uso da internet como ferramenta para o crime. Para a comissão, a lei não tem sido suficiente, e seria preciso torná-la mais específica. Os integrantes da comissão ainda não definiram os detalhes do novo crime.

Com 16 procuradores, juízes e advogados, entre outros, a comissão foi criada em setembro do ano passado pelo presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), a partir de pedido do senador Pedro Taques (PDT-MT). O anteprojeto de reforma deve ser concluído em maio e apresentado ao Senado para discussão nas comissões. Para Dipp, é a mais importante tarefa no Legislativo este ano:

— O Código Penal é o código de conduta de uma sociedade. Diz o que é crime e o que não é. É o que mais mexe com os brios do cidadão.

Por Jailton de Carvalho

Fonte: Jornal O Globo

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Qual é a competência material do Tribunal Penal Internacional?

LUIZ FLÁVIO GOMES*
Áurea Maria Ferraz de Sousa**

A competência material, como a própria nomenclatura sugere, indica quais as matérias que podem ser objeto de julgamento pelo Tribunal Penal Internacional.

De acordo com o artigo 5º do Estatuto de Roma, o TPI tem competência para julgar os crimes de genocídio, contra a humanidade, crimes de guerra e o crime de agressão.

Artigo 5°

Crimes da Competência do Tribunal

1. A competência do Tribunal restringir-se-á aos crimes mais graves, que afetam a comunidade internacional no seu conjunto. Nos termos do presente Estatuto, o Tribunal terá competência para julgar os seguintes crimes:

a) O crime de genocídio;

b) Crimes contra a humanidade;

c) Crimes de guerra;

d) O crime de agressão.

O próprio Estatuto define os crimes de sua competência.

Art. 5º. 2. O Tribunal poderá exercer a sua competência em relação aocrime de agressão desde que, nos termos dos artigos 121 e 123, seja aprovada uma disposição em que se defina o crime e se enunciem as condições em que o Tribunal terá competência relativamente a este crime. Tal disposição deve ser compatível com as disposições pertinentes da Carta das Nações Unidas.

Artigo 6°. Para os efeitos do presente Estatuto, entende-se por“genocídio”, qualquer um dos atos que a seguir se enumeram, praticado com intenção de destruir, no todo ou em parte, um grupo nacional, étnico, racial ou religioso, enquanto tal:

Artigo 7°. 1. Para os efeitos do presente Estatuto, entende-se por “crime contra a humanidade”, qualquer um dos atos seguintes, quando cometido no quadro de um ataque, generalizado ou sistemático, contra qualquer população civil, havendo conhecimento desse ataque:

Artigo 8.° 1. O Tribunal terá competência para julgar os crimes de guerra, em particular quando cometidos como parte integrante de um plano ou de uma política ou como parte de uma prática em larga escala desse tipo de crimes.

*LFG – Jurista e cientista criminal. Fundador da Rede de Ensino LFG. Diretor-presidente do Instituto de Pesquisa e Cultura Luiz Flávio Gomes. Foi Promotor de Justiça (1980 a 1983), Juiz de Direito (1983 a 1998) e Advogado (1999 a 2001).

**Áurea Maria Ferraz de Sousa – Advogada pós graduada em Direito constitucional e em Direito penal e processual penal. Pesquisadora.

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Proposta de Reforma Política – Instituto Ideias

“O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas. O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que da sua ignorância política nasce a prostituta, o menor abandonado, o assaltante e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, o corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais.”
Bertold Brecht, escritor e teatrólogo alemão (1898/1956)

Abaixo consta link do artigo elaborado pelo professor Luíz Roberto Barroso, do instituto ideias, onde faz uma análise franca e direta (e com conhecimento de causa) das mazelas que afligem o nosso novíssimo e precário sistema político, propondo mudanças estruturantes visando, em suma, reaproximar as discussões políticas do cidadão brasileiro — atualmente tão desacreditado e apático com relação a este tema fundamental para o desenvolvimento —, alem da substituição do sistema de governo vigente (presidencialista), para o semipresidencialista (adotado, por exemplo, na França), e do sistema eleitoral proporcional para o sistema misto.

Link: PROPOSTA DE REFORMA POLÍTICA – INSTITUTO IDEIAS

Em que pese serem propostas interessantes e factíveis, e ainda considerando os meus incipientes conhecimentos nesta área, adquiridos recentemente, após um primeiro semestre no curso de Direito do UniCEUB, onde cursei, entre outras, a cadeira de Ciência Política com o nobre professor Cléber Pessoa, creio que a solução para as aberrações que ocorrem no país, advindas em função do modelo político vigente, são mais em consequências da gênese da nossa cultura tupiniquim do que do sistema político propriamente dito.

A nossa última Carta Magna mal alcançou a maioridade civil e já se pensa em efetuar profundas alterações em seu texto. Receio que mesmo com a implementação, na íntegra, desta proposta, isto só sendo possível após uma nova assembleia constituinte (por motivos óbvios), corremos sérios riscos de que, após mais 21 anos, se conclua que o modelo adotado não mais se aplica aos anseios da população brasileira, por ter sido totalmente desvirtuado e corrompido por motivos não republicanos.

Cabem algumas reflexões: Será que o que está errado é o modelo vigente ou a forma com que os nossos representantes (que são um extrato de nós mesmos) encaram a vida pública? Por que será que as constituições de outros países já atingiram mais de um século de vigência (e eficácia social), sem a ocorrência de mudanças estruturais em seus textos, e a do Brasil (Constituição Cidadã?!) precisa ser revista a cada sobressalto social? Não seria mais sensato efetuar mudanças profundas de gestão e a adoção de medidas político-administrativas austeras, com amparo no sistema normativo vigente (tão elogiado e copiado mundo afora), do que partir para uma solução aparentemente mais fácil? A janela, no Brasil, sempre será culpada pela paisagem?

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Acho que vou fazer Direito! – Vídeo institucional UniCEUB – 2012

Abaixo um vídeo interessante criado pelo UniCEUB, em janeiro de 2012, e divulgado na mídia local, visando divulgar o curso de Direito aos indecisos estudantes que pretendem cursar uma faculdade!

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Coleção de Livros FGV Management – Série Gerenciamento de Projetos

Como parte da bibliografia do curso MBA em Gerenciamento de Projetos que estou na iminência de concluir pela FGV, resolvi incluir a minha coleção do FGV Management, Série Gerenciamento de Projetos, que após, quase 2 anos, consegui lê-la e relê-la por completo (esta coleção é composta por 11 livros, sendo que cada um trata de uma disciplina/área do gerenciamento de projetos e possuem, em média, 190 páginas cada). Recomendo a todos, não somente aqueles ligados ao Gerenciamento de Projetos, o acesso e leitura desta coleção! Excelente!

As publicações FGV Management são um conjunto de livros voltados à administração de negócios. Elas estão associadas ao FGV Management, um programa de educação continuada da Fundação Getúlio Vargas.

Sua criação foi motivada por duas crenças primordiais: livros são um canal adequado para expor o pensamento da maioria dos docentes do FGV Management; livros que expõem tal pensamento contribuem para o processo de construção e reconstrução da identidade do FGV Management.

O FGV Management oferece à sociedade brasileira diversos cursos, cada um com suas disciplinas específicas. Vinculou-se cada curso a uma série de publicações e cada disciplina a um livro dessa série.

Os livros da Série Gerenciamento de Projetos das Publicações da FGV Management visam atender à demanda por profissionais cada vez mais preparados para responder aos desafios do mercado. Esta série é composta por 11 livros, que expõe o conteúdo de cada uma das 10 disciplinas do núcleo comum desse curso (foi incluído o livro da série gestão empresarial: Gestão de Qualidade). Cada livro foi escrito por uma equipe formada por quatro professores do FGV Management.

Pela base conceitual que os sustenta, esses livros oferecem a estudantes, gestores e técnicos – a todos, enfim, que têm internalizado o conceito de educação continuada, tão relevante nesta era do conhecimento – ferramentas indispensáveis ao seu crescimento profissional.

Relação de livros da Série Gerenciamento de Projetos:

  • Fundamentos do gerenciamento de projetos
  • Gerenciamento da comunicação em projetos
  • Gerenciamento de aquisições em projetos
  • Gerenciamento de custos em projetos
  • Gerenciamento de pessoas em projetos
  • Gerenciamento de riscos em projetos
  • Gerenciamento do escopo em projetos
  • Gerenciamento do tempo em projetos
  • Negociação e administração de conflitos
  • Viabilidade econômico-financeira de projetos
  • Gestão de Qualidade
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Cartas a um Jovem Advogado – Francisco Mussnich

Editora: Campus
Autor: FRANCISCO MUSSNICH
Origem: Nacional
Ano: 2007
Edição: 1
Número de páginas: 176
Acabamento: Brochura
Formato: Médio

SINOPSE

Este livro foi escrito pelo famoso advogado brasileiro Roberto Mussnich, sócio de um grande escritório de advocacia que descreve em seu livro as várias etapas de sua carreira, transformando-as em ensinamentos e conselhos aos neófitos.

O autor comenta diversos aspectos primordiais da carreira jurídica, desde os momentos acadêmicos aos desafios reais do mundo profissional.

Vale ressaltar que a visão do autor a respeito de mercado de trabalho e oportunidades é bastante realista e serve como alerta e incentivo aos estudantes de direito que pretendem inserir-se na prática das atividades jurídicas.

O perfeccionismo, a dedicação e a observância de preceitos éticos são características de um grande profissional e o autor destaca estes aspectos durante diversos momentos da narrativa.

É um ótimo livro para os iniciantes que quiserem aprender um pouco com a experiência de um advogado com 31 anos de profissão e muito sucesso.

“Sempre é preciso paixão. Só se torna um grande advogado quem é capaz de sofrer com o cliente, de chorar com o cliente, de esmurrar a mesa com o cliente. Só se torna um grande advogado quem é solidário ao cliente, 24 horas por dia. Até no sono é preciso ser devotado ao cliente.”
F. Müssnich
Advogado

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Le Fondement Du Droit International – Alfred VEDROSS

Primeiro texto sugerido, como estudo, no grupo de Pesquisa de Internacionalização do Direito.

Link para o texto: Le Fondement Du Droit Internacional ou A Base do Direito Internacional, por Alfred VERDROSS

Alfred Verdross (Innsbruck, 22 de fevereiro de 1890 – Innsbruck, 27 de abril de 1980) foi um renomado jurista austríaco.

Nascido no que era então a Áustria-Hungria, Verdross concluiu o seu doutoramento em direito em 1913, na Universidade de Viena. Recrutado pelo Ministério do Exterior da Áustria, serviu em Berlim e, posteriormente, como consultor jurídico daquela pasta. Em 1924, Verdross tornou-se professor de direito em Viena, responsável pelo ensino das disciplinas de direito internacional, filosofia do direito e direito internacional privado. Entre 1926 e 1929, serviu como membro alterno da Corte Constitucional austríaca.

Em 1957, foi indicado membro da Corte Permanente de Arbitragem, na Haia; em 1958, para a Corte Européia de Direitos Humanos, em Estrasburgo. Foi professor da Academia da Haia de Direito Internacional e membro do Institut de Droit International e da Comissão de Direito Internacional das Nações Unidas.

Verdross presidiu a Conferência de Viena sobre Relações Diplomáticas, de 1961, que deu origem à Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas.

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Guia PMBOK® – 4ª Edição – PMI

Editora: Project Management Institute
Autor: PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE
Origem: Nacional
Ano: 2008
Edição: 4
Número de páginas: 459
Acabamento: Brochura
Formato: Médio

O livro identifica e descreve o subconjunto do universo do conhecimento de Gerenciamento de Projetos reconhecido como boas práticas em muitos projetos na maior parte do tempo, havendo consenso pelos praticantes sobre seus valores e aplicabilidade. Entretanto, a aceitação geral não representa a necessidade de aplicação uniforme em todos os projetos, devendo ser definido o que é apropriado para cada projeto / indústria.

O Guia PMBOK® também estabelece uma linguagem comum para a profissão, servindo de referência básica para qualquer um que se interesse pelo Gerenciamento de Projetos e, como tal, não deve ser encarado como um documento que contemple a totalidade do conhecimento de Gerenciamento de Projetos. Periodicamente serão feitas revisões e novas versões serão desenvolvidas.

O desenvolvimento do Guia PMBOK® somente foi possível graças à dedicação e esforço voluntário de profissionais de Gerenciamento de Projetos de várias partes do mundo, que contribuem decisivamente para o avanço contínuo desta profissão. A estrutura do Guia PMBOK® contempla nove áreas de conhecimento específicas, a saber:

  • Gerenciamento da Integração do Projeto
  • Gerenciamento do Escopo do Projeto
  • Gerenciamento do Prazo do Projeto
  • Gerenciamento do Custo do Projeto
  • Gerenciamento da Qualidade do Projeto
  • Gerenciamento dos Recursos Humanos do Projeto
  • Gerenciamento da Comunicação do Projeto
  • Gerenciamento dos Riscos do Projeto
  • Gerenciamento das Aquisições do Projeto

O Guia PMBOK® é uma ferramenta essencial para a profissão de Gerenciamento de Projetos. O Glossário em português também foi desenvolvido e permitirá a equalização de termos de gerenciamento de projetos em todo o Brasil.

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Saga brasileira – Miriam Leitão

Editora: Record
Autor: MIRIAM LEITÃO
Origem: Nacional
Ano: 2011
Edição: 1
Número de páginas: 476
Acabamento: Brochura
Formato: Médio

S I N O P S E

“A longa luta de um povo por sua moeda! Um livro que conta história da inflação no Brasil.”

Da hiperinflação ao plano real, passando pelos congelamentos, planos que não passavam de um verão e o confisco do governo Collor, Miriam Leitão mostra como os brasileiros sofreram até a estabilização da moeda. Um livro sobre a história econômica recente do país – já esquecida pelas novas gerações.

Para a autora, governo que permitir uma inflação alta e descontrolada não terá a aprovação dos brasileiros. Em A Saga Brasileira, a longa luta de um povo por sua moeda, a jornalista trata desta história. Os personagens principais não são só ministros, presidentes do Banco Central, são principalmente os brasileiros. Miriam Leitão, jornalista e comentarista de economia que mais acompanhou os bastidores de toda a história recente da economia do Brasil até a estabilização.

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Transformando Suor em Ouro – Bernardinho

Editora: Sextante
Autor: BERNARDO ROCHA DE REZENDE ( BERNARDINHO )
Origem: Nacional
Ano: 2006
Número de páginas: 208
Acabamento: Brochura
Formato: Médio

R E S E N H A

“Como centenas de milhares de adolescentes na década de 1980, cresci apaixonado pelo vôlei. Quando íamos para a rua montar a rede e “repetir” a atuação dos nossos ídolos, não me lembro de alguém que dissesse: “Eu sou o Bernardinho.” Quase todos queriam representar o papel dos titulares e não do levantador reserva. Bernardinho não tinha vaga na seleção da minha rua.

Poucos poderiam imaginar que ali, no banco de reservas da seleção, atento a tudo, estivesse sendo gerado o maior técnico da história do voleibol brasileiro e um dos maiores símbolos de liderança do Brasil. O obscuro jogador reserva da geração de 1980 tornou-se um craque do esporte no nosso país – o grande astro do jogo coletivo.

Bernardinho é o divisor de águas num país que precisa aprender a importância da cooperação, da solidariedade e do trabalho em equipe. Diga que seus jogadores são baixos e Bernardinho os fará saltar mais alto. Diga que são fracos no bloqueio e ele irá torná-los os melhores do mundo.

A essência dessa transformação é a crença numa equação simples que nada tem de matemática: Trabalho + Talento = Sucesso. Não por acaso o trabalho vem antes do talento. Para Bernardinho, a ordem desses fatores altera o produto. Apoiado no seu próprio exemplo como jogador, ele aposta no esforço e na perseverança, na disciplina e na obstinação.

Quando vai a empresas dar suas palestras, a razão dos aplausos frequentes é uma só: as lições do Bernardinho se aplicam a qualquer setor da atividade humana. Ele se tornou aos poucos o símbolo da liderança moderna. Democrático, franco, aberto, mas seguro no momento de decidir.

Há muitas frases ditas pelo Bernardinho que merecem ser guardadas para nossa reflexão. Certamente neste livro você irá encontrar várias delas. Algumas simples, outras complexas, mas todas com um conteúdo que resume, em pequenas doses de sabedoria, o segredo de tanto sucesso.

O antigo jogador reserva que não tinha vaga na seleção da minha rua é atualmente um dos brasileiros mais cobiçados pelas grandes empresas do país.”

João Pedro Paes Leme

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A Soma e o Resto – FHC em depoimento a Miguel Darcy

Editora: Civilização Brasileira
Autor: FERNANDO HENRIQUE CARDOSO
Origem: Nacional
Ano: 2011
Edição: 1
Número de páginas: 196
Acabamento: Brochura
Formato: Médio

S I N O P S E

A Soma e o Resto: Um Olhar Sobre a Vida aos 80 Anos’ é uma oportunidade para o leitor conhecer a visão de Fernando Henrique Cardoso sobre as incríveis mudanças pelas quais passam o Brasil e o mundo. É também a oportunidade de ouvir a voz interior de Fernando Henrique, rememorando raízes, influências e pontos de virada de sua trajetória, e refletindo sobre questões para as quais ninguém tem resposta, como o sentido da vida, a espiritualidade e o mistério, a morte. Entre memória e realidade, insight e introspecção, o livro reconstitui mais de dez horas de conversas gravadas nas semanas que antecederam a celebração de seu aniversário de 80 anos, em 19 de junho de 2011. A história está presente bem como as sociedades em movimento e os desafios de um mundo novo que teima em emergir em contraponto ao velho. Mas comparecem também os familiares, os grandes professores, os amigos, os muitos encontros que teve pela vida afora.

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1808 – Laurentino Gomes

Editora: Planeta do Brasil
Autor: LAURENTINO GOMES
Origem: Nacional
Ano: 2007
Número de páginas: 408
Acabamento: Brochura

S I N O P S E

A fuga da família real portuguesa para o Rio de Janeiro ocorreu num dos momentos mais apaixonantes e revolucionários do Brasil, de Portugal e do mundo!

Guerras napoleônicas, revoluções republicanas, escravidão formaram o caldo no qual se deu a mudança da corte portuguesa e sua instalação no Brasil.

Resultado de dez anos de investigação jornalística, o propósito deste livro é resgatar e contar de forma acessível a história da corte lusitana no Brasil e tentar devolver seus protagonistas à dimensão mais correta possível dos papéis que desempenharam duzentos anos atrás.

Escrito por um dos mais influentes jornalistas da atualidade, 1808 é o relato real e definitivo sobre um dos principais momentos da história brasileira.


“Nunca algo semelhante tinha acontecido na história de Portugal ou de qualquer outro país europeu. Em tempo de guerra, reis e rainhas tinham sido destronados ou obrigados a refugiar-se em territórios alheios, mas nenhum deles tinha ido tão longe, a ponto de cruzar um oceano para viver e reinar do outro lado do mundo. Embora os europeus dominassem colónias imensas em diversos continentes, até àquele momento nenhum rei tinha posto os pés nos seus territórios ultramarinos para uma simples visita – muito menos para ali morar e governar. Era, portanto, um acontecimento sem precedentes tanto para os portugueses, que se achavam na condição de órfãos da sua monarquia da noite para o dia, como para os brasileiros, habituados até então a serem tratados como uma simples colónia de Portugal.”
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27.12.06 – Curso – Programação Java – Brasília – DF

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27.01.98 – Academia – Eletrotécnica – 2º Grau – Jataí/Goiânia – GO

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A exigência dos três anos para o ingresso nas carreiras de juiz e de promotor de justiça: algumas reflexões

Por: JOSÉ CARLOS DE OLIVEIRA ROBALDO em 08/11/11.

Em recente decisão (18.12.07) o Supremo Tribunal Federal (STF), ao julgar as reclamações (RCLs nºs 4.906 e 4.939), em face da regra contida no parágrafo 3º, do artigo 129, da Constituição Federal, voltou a reconhecer a necessidade do interstício de três anos de graduação em Direito e de atividade jurídica para o ingresso no cargo de Promotor de Justiça. Esses mesmos requisitos são também exigidos para o ingresso nas carreiras da magistratura (estadual e federal) e do Ministério Público Federal (Procurador da República), comprovados na data da inscrição definitiva no concurso público.

A exigência dessas regras já havia sido reconhecida pelo STF no julgamento da ADI nº 3.460, ocorrido em agosto de 2006, proposta pela Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp), quando também ficou consagrado que o lapso temporal de três anos deve ser computado a partir da colação de grau.

Essa decisão veio para mais uma vez consolidar o entendimento da Suprema Corte quanto aos critérios de contagem dos três anos. Com efeito, e partindo-se da premissa de que é o STF quem dá a última palavra em matéria de interpretação das normas, qualquer outra interpretação que se pretenda sobre o interstício para o ingresso em concursos públicos que visem aos cargos acima será barrada.

Em face, pois, de tais considerações, forçoso se torna a realização de algumas constatações e que todos os aspirantes a esses concursos deverão ficar atentos, como veremos abaixo.

Concluir a faculdade de Direito e ingressar nessas carreiras é coisa do passado. A aprovação imediata na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) se tornou imperiosa, salvo para aqueles que exercem atividade jurídica incompatível com o exercício da advocacia.

O curso de graduação em Direito, que é formalmente de cinco anos, na prática, passou para, no mínimo, oito anos (cinco de graduação e mais três de estudos).

Como a pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado) é computada como atividade jurídica, a realização desses cursos, por vias transversas, se tornou obrigatória, agregando assim, mais conhecimento teórico aos candidatos, o que é bom para todos (profissional e sociedade), pois o estudioso terá mais base para o exercício dos seus cargos. O seu domínio de conhecimento, com certeza, serão ampliados, o que o torna um profissional mais completo.

Um outro aspecto que os pretendentes a esses concursos devem ficar atentos é o fato de que a pós-graduação, embora importante não só para a contagem de atividade jurídica e de ampliação de conhecimentos, por si só, é insuficiente para preparar efetivamente o candidato e garantir a sua aprovação. Uma coisa é estudar para a pós e outra, bastante diferente, é preparar-se para concursos. É lógico que a pós-graduação, seja ela lato ou stricto sensu, amplia o conhecimento das pessoas, porém não o suficiente para garantir a aprovação em concurso.

A guisa de destaque, é bom lembrar que a pós-graduação exige uma linha de pesquisa e o objeto da pesquisa deve ser delimitado, o que direciona o pesquisador, tornando-o conhecedor – embora com profundidade – de parte do todo. Já no concurso público, exige-se do candidato um amplo conhecimento atualizado – embora, muitas vezes, sem grande profundidade – de várias matérias. É exatamente por esse motivo que se afirma que atualmente passar em concurso público é difícil, mas não é impossível. Obviamente que não se pode contar com milagre.

Isso tudo leva à conclusão de que o aspirante ao concurso público, seja ele ao cargo de juiz, de promotor ou qualquer outro, além do conhecimento teórico que traz da faculdade ou de cursos de pós-graduação, deve agregar outros conhecimentos ou, no mínimo, atualizar os conhecimentos anteriores, razão pelo qual a realização de um bom curso preparatório pode ajudá-lo a atingir seus sonhos profissionais.

JOSÉ CARLOS DE OLIVEIRA ROBALDO é Procurador de Justiça aposentado. Professor Universitário. Mestre em Direito Penal pela Universidade Estadual Paulista- UNESP. Especialista em Direito Constitucional.

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Professor e Plano de Aula – História e Cultura Jurídica Brasileira

O professor de História e Cultura Jurídica Brasileira será o Carlos Carmo.

Link para o: PLANO DE AULA DA DISCIPLINA HISTÓRIA E CULTURA JURÍDICA BRASILEIRA

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Professor e Plano de Aula – Economia Política

Currículo Lattes

O professor de Economia Política será o André Nunes.

Link para:

RECOMENDAÇÕES AO ALUNO DE ECONOMIA POLÍTICA

PLANO DE AULA DA DISCIPLINA ECONOMIA POLÍTICA

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Professor e Plano de Aula – Direito Penal – Teoria do Crime

O professor de Direito Penal – Teoria do Crime será o Júlio Hott.

Link para o: PLANO DE AULA DA DISCIPLINA DIREITO PENAL – TEORIA DO CRIME

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Professora e Plano de Aula – Direito Constitucional I

Currículo Lattes

A professora de Direito Constitucional I será a Sandra Nascimento.

Link para o: PLANO DE AULA DA DISCIPLINA DIREITO CONSTITUCIONAL I

Quando da primeira aula, em 27.02.12, foi informado que a professora Sandra Nascimento, por ter iniciado o Doutorado na UnB, reduziu a carga horária no UniCEUB, impossibilitando que continuasse sendo titular da nossa turma. Em substituição foi designada a professora Cláudia Trindade.

A partir de 02.04.2012 houve nova mudança de professor para esta cadeira. Em função de ‘entrevero’ entre alguns alunos e a professora (Cláudia Trindade), a coordenação do Curso de Direito acatou o pleito dos ‘descontentes’ e designou um novo professor para esta disciplina, sendo este o professor Rafael Machado:

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Professora e Plano de Aula – Direito Civil – Pessoas e Bens

Currículo Lattes

A professora de Direito Civil – Pessoas e Bens será a Loren Franco.

Link para o: PLANO DE AULA DA DISCIPLINA DIREITO CIVIL – PESSOAS E BENS

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#1 – School of Law – UCI – Califórnia – USA – 16.12.11

Estou oficialmente matriculado no curso International Business Law a ser realizado no mês de julho de 2012 na Universidade da Califórnia – Irvine – UCI. Este curso compõe o módulo internacional da pós que estou concluindo na FGV (MBA em Gerenciamento de Projetos).

EMENTA INTERNATIONAL BUSINESS LAW – UCI – 2012

SCHOOL OF LAW – UNIVERSITY OF CALIFORNIA – IRVINE

A FGV oferece aos seus alunos de pós-graduação a oportunidade de cursar um período fora do Brasil, em uma das melhores universidades do mundo, das quais ela possui parceria (em diversas áreas do conhecimento). No meu caso escolhi fazer o módulo de Direito Internacional, visando agregar conhecimento ao meu curso atual…

Como Irvine está situada no estado da Califórnia e estrategicamente a poucos quilômetros das cidades mais interessantes da Costa Oeste do Estados Unidos, tentarei aliar esta minha estada na terra do ‘Tio Sam’ com passeios a Los Angeles (Hollywood), San Francisco, Las Vegas, San Diego e uma visita ao Grand Canyon!

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Teoria do Crime – TV Justiça

Teoria do Crime

Professora ministra curso de Teoria do Crime

A teoria do crime, segundo os especialistas, é a base do Direito Penal. Consequentemente, saber mais sobre a sua origem e os seus principais doutrinadores proporciona ao profissional dessa área mais segurança e entendimento do assunto. Nesse sentido, o Saber Direito contribui para a formação desses profissionais. Nestes programas, uma autoridade no assunto, a professora Roberta Cordeiro, ministra cinco palestras sobre as teorias e o conceito analítico de crime.

Durante as aulas, são apresentados vários exemplos de instrumentos jurídicos dirigidos à área da teoria do crime, como o nexo causal: “definido como uma ligação entre a conduta e o resultado e se relacionam com três teorias. A Teoria da Equivalência dos Antecedentes Causais, também chamada Teoria da Equivalência das Condições; Teoria da Condição Simples ou Generalizadora, mais conhecida como Teoria da Conditio Sine Qua Non – essa é a teoria adotada pelo Código de Processo Penal; e há, ainda, a teoria da causalidade adequada e a teoria da imputação objetiva”, explica Roberta Cordeiro.

Nestes cinco programas são discutidos os conceitos de tipicidade e de dolo, que tratam da consciência e a vontade de realizar a conduta e de produzir o resultado; do crime qualificado, que se resume ao delito que possui um fato-base definido e sancionado como crime, tendo ainda um resultado que o qualifica e provoca o aumento da pena, em razão de sua gravidade objetiva.

Links dos vídeos: VÍDEOS DAS AULAS DA TV JUSTIÇA – TEORIA DO CRIME

ESQUEMA DAS AULAS

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1 – Philadelphia

Andrew Beckett (Tom Hanks – Oscar de Melhor Ator), um jovem e promissor advogado, recebe um corte em sua carreira quando é demitido da prestigiada empresa de advocacia para a qual trabalha. A alegação é que seu trabalho não é satisfatório. Andrew sabe que a verdadeira razão é o fato dele ter AIDS. Determinado a defender sua dignidade e reputação profissional, Andrew contrata o advogado Joe Miller (Denzel Washington, de O Dossiê Pelicano) para processar seus antigos patrões por sua demissão injusta. Inicialmente Joe está relutante em aceitar o caso. Apesar de ter crescido conhecendo as dores do preconceito, ele nunca antes tinha encarado seus próprios preconceitos contra a homossexualidade e a AIDS. Estes dois homens iniciam uma luta histórica e emocionante contra a intolerância e a ignorância da sociedade. Um homem está lutando por sua reputação, sua vida e por justiça. O outro está lutando para enfrentar seus medos e preconceitos bem como os da sociedade. E ambos estão lutando por algo com uma importância única. Também estrelando Jason Robards, Joanne Woodward, Mary Steenburgen, Antonio Bandeiras e dirigido por Jonathan Demme (O Silêncio dos Inocentes), Filadélfia é um dos filmes mais aclamados de nosso tempo.

Visto em: 22.12.11

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2 – Doze Homens e uma Sentença

O filme gira em torno de um julgamento, no qual um jovem porto-riquenho é acusado de ter matado o próprio pai. Os 12 jurados se reúnem para decidir a sentença, com a orientação de que o réu deve ser considerado inocente até que se prove o contrário. Onze deles, cada um com sua razão, votam pela condenação.

Henry Fonda interpreta o único que acredita na inocência do garoto. Enquanto ele tenta convencer os outros a repensarem a sentença, o filme vai revelando sobre cada um dos jurados, mostrando as convicções pessoais que os levaram a considerar o garoto culpado e fazendo com que examinem seus próprios preconceitos.

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3 – O Sol é para Todos

Jean Louise Finch (Mary Badham) recorda que em 1932, quando tinha seis anos, Macomb, no Alabama, já era um lugarejo velho. Nesta época Tom Robinson (Brock Peters), um jovem negro, foi acusado de estuprar Mayella Violet Ewell (Collin Wilcox Paxton), uma jovem branca. Seu pai, Atticus Finch (Gregory Peck), um advogado extremamente íntegro, concordou em defendê-lo e, apesar de boa parte da cidade ser contra sua posição, ele decidiu ir adiante e fazer de tudo para absolver o réu.

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4 – Questão de Honra

Tom Cruise interpreta um jovem advogado da Marinha dos EUA chamado de Daniel Kaffee, que se torna encarregado de defender dois Fuzileiros acusados de serem os responsáveis pelo homicídio de um soldado americano, na Base Naval de Guantánamo. Recusando-se a fazer um acordo com a Promotoria, Kaffee, com a ajuda da Tenente-Comandante Joanne Galloway, interpretada por Demi Moore, tentarão desvendar a verdade por trás fatos, a fim de desmascararem os verdadeiros culpados pelo crime ocorrido.

“You can’t handle the truth!”
Coronel Nathan R. Jessep (Jack Nicholson).

Este é um dos filmes listados entre estes 36 primeiros títulos, que já tinha visto anteriormente, mas  não com o olhar e a percepção do mundo do direito… acabo de revê-lo e realmente se trata de uma obra profunda e que me fez imaginar estando no papel do advogado de defesa do julgamento da Sra. Gessy, ocorrido em Planaltina, onde assistimos como uma atividade extra-classe da cadeira de Introdução ao Direito… enquanto advogado será que terei que só aceitar uma causa quando tiver certeza de que o cliente é inocente? só deverei cumprir as formalidades do processo penal e do positivismo das leis ou terei que aprofundar inclusive emocionalmente em cada caso? é mais fácil e cômodo partir para um acordo com o ministério público ou lutar até o fim? A honra e a lealdade são mais fortes do que a liberdade? Todas estas questões me vieram a mente ao assistir este filme! E o pior é que não tenho respostas para elas! Mas saí com uma certeza, terei uma especial atenção ao direito penal!

Brasília-DF, 20 de dezembro de 2011.

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5 – Acusados

Jodie Foster realiza uma interpretação aclamada pela crítica na vida difícil e orgulhosamente independente de Sarah Tobias, que é estuprada nos fundos de um bar da vizinhança. Mas isso é apenas o começo de sua prova. Agora Sarah se encontra combatendo o sistema legal, não uma, mas duas vezes. Ela e sua advogada (Kelly McGillis) vão atrás de seus atacantes e dos espectadores, cujos gritos e aplausos entusiasmados encorajaram o ataque.

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6 – O Júri

Após considerar que uma grande empresa é a culpada pela morte de seu marido, uma viúva decide entrar com um processo na justiça, pedindo uma indenização milionária. Para defendê-la ela contrata o advogado Wendell Fohr (Dustin Hoffman). Porém Fohr precisará enfrentar Rankin Fitch (Gene Hackman), um especialista em selecionar os jurados de forma a garantir de antemão sua vitória no julgamento. Porém o que Fohr e Fitch não contavam é que um dos jurados, Nicholas Easter (John Cusack), tem seus planos para manipular o júri. E, com o apoio de Marlee (Rachel Weisz), passa a chantagear a dupla avisando que o veredicto desejado sairá bastante caro.

Visto em: 31.12.11

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7 – Kramer vs. Kramer

Drama sobre os traumas do divórcio e as dificuldades entre trabalho e família. O jovem marido e pai Ted Kramer (Dustin Hoffman) ama sua família e seu trabalho, onde passa a maior parte do seu tempo. Tarde da noite, quando Ted retorna para casa depois do trabalho, a esposa Joanna (Meryl Streep) inicia uma discussão e acaba abandonando o marido e o filho de seis anos. Ted tem que aprender a ser pai enquanto enfrenta os problemas de sua estafante carreira. Justo quando ele se adapta ao seu novo papel e passa a desfrutar da sua condição de pai, Joanna retorna querendo o filho de volta. Este filme venceu 5 Oscar.

“My lawyer says no news is good news”.
“O juiz seguiu a linha da maternidade”.
“Atenção! Pessoas com negócios com a Suprema Corte, Estado de NY, termo especial, parte 5, falem e serão ouvidos! Este tribunal está agora em sessão. Juiz Alkim presidindo! Todos de pé!”.

Filme muito interessante e, apesar de ter sido lançado em 1979, ainda se mostra bastante atual, do ponto de vista das relações e conflitos envolvidos numa separação de um casal e principalmente quando envolve a guarda e tutela de uma criança! Sendo que esta decisão cabendo ao Estado! Retrata a importância e a interferência direta do Estado, nas pessoas do juiz e dos advogados, no núcleo familiar!

Brasília-DF, 21 de dezembro de 2011.

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8 – O Exorcismo de Emily Rose

O Exorcismo de Emily Rose, inspirado em história real, conta o drama vivido por uma jovem de 19 anos possuída pelo demônio em um dos raros casos do tipo reconhecido oficialmente pela Igreja. No filme, a protagonista Laura Linney interpreta o papel de uma advogada que defende um padre (Tom Wilkinson) acusado por uma sessão de exorcismo realizada em uma adolescente chamada Emily Rose que, segundo ele, havia sido possuída pelo demônio. Baseado na história real de Anneliese Michel, jovem germânica que sofreu as mesmas consequências que a personagem do filme, nos anos 70.

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9 – A Jurada

Annie Laird, uma artista plástica que é mãe de Oliver, é escolhida como jurada no julgamento de um chefe mafioso que é acusado de envolvimento em um duplo assassinato. Entretanto, um homem é encarregado de “convencê-la” a votar pela absolvição e de influenciar o corpo de jurados a fazer o mesmo, pois a vida do seu filho depende da sua decisão.

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10 – Uma lição de Amor

Sam Dawson (Sean Penn) é um homem com deficiência mental que cria sua filha Lucy (Dakota Fanning) com uma grande ajuda de seus amigos. Porém, assim que faz 7 anos Lucy começa a ultrapassar intelectualmente seu pai, e esta situação chama a atenção de uma assistente social que quer Lucy internada em um orfanato. A partir de então Sam enfrenta um caso virtualmente impossível de ser vencido por ele, contando para isso com a ajuda da advogada Rita Harrison (Michelle Pfeiffer), que aceita o caso como um desafio com seus colegas de profissão.

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11 – Patch Adams – O Amor é contagiante

Em 1969, após tentar se suicidar, Hunter Adams (Robins Willians) voluntariamente se interna em um sanatório. Ao ajudar outros internos, descobre que deseja ser médico para poder ajudar as pessoas. Deste modo, sai da instituição e entra na faculdade de medicina. Seus métodos poucos convencionais causam inicialmente espanto, mas aos poucos vai conquistando todos, com exceção do reitor, que quer arrumar um motivo para expulsá-lo, apesar dele ser o primeiro da turma.

Visto em: 27.12.11

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12 – A Vida de David Galé

David Galé (Kevin Spacey) é um professor que trabalha na Universidade do Texas e também um ativista contra a pena de morte. Até que, após o assassinato de uma colega de trabalho, Galé é injustamente acusado e condenado à pena contra a qual ele tanto combate. O caso chama a atenção de Elizabeth Bloom (Kate Winslet), uma jornalista que decide investigar a vida de Galé e também o sistema judicial que o condenou à pena de morte.

Assisti este filme em 30.09.12. Excelente! Mostra como o sistema pode ser burlado para atender os mais diversos interesses, sejam estes nobres ou não!

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13 – Julgamento em Nuremberg

Com o fim da Segunda Guerra Mundial, os países aliados reuniram-se em Nuremberg, na Alemanha, para decidirem o destino de oficiais nazistas, julgados por seus bárbaros crimes, cometidos nos campos de concentração, em nome da loucura do III Reich. Entre eles está o notório Hermann Goering (Brian Cox, de Coração Valente). Com os ombros pesados pela responsabilidade e todos os olhos do mundo voltados para aquela corte, o promotor Robert Jackson (Alec Baldwin, de O Sombra), questiona os direitos dos acusados. É como fazer valer a justiça no mais importante julgamento da história. Com ricos detalhes sobre O Julgamento de Nuremberg, este filme – cuja produção executiva é co-assinada por Alec Baldwin – manteve-se fiel até às transcrições das fitas gravadas na corte. Todo o drama e dilema dos acusadores foram minuciosamente recriados nesta produção inquestionavelmente perfeita.

Discurso entre os dois principais protagonistas da história, que resume bem o enredo: 

Emil Janning (ex-ministro da justiça do regime nazista): – “Aquelas pessoas, aquelas milhões de pessoas… Eu nunca soube que iria dar naquilo. Você tem que acreditar.”

Dan Haywood (juiz presidente do julgamento de Nuremberg): – “Herr Janning, deu naquilo na primeira vez em que você condenou um homem que você sabia ser inocente.”

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14 – As Duas Faces de um Crime

Este filme conta a história de um arcebispo assassinado com 78 facadas. O crime choca a opinião pública e tudo indica que o assassino é um jovem de 19 anos, interpretado por Edward Norton, que foi preso com as roupas cobertas de sangue da vítima. No entanto, um ex-promotor, interpretado por Richard Gere, que se tornou advogado bem sucedido se propõe a defendê-lo, sem cobrar honorários, tendo um motivo para isto: adora ser coberto pela mídia, além de ter uma incrível necessidade de vencer.

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15 – A Busca pela Justiça

Em 1931 nove jovens negros, com idade entre 12 e 20 anos, foram retirados de um trem e presos, acusados de terem estuprado duas mulheres brancas. Após um rápido julgamento, eles foram condenados à cadeira elétrica. A notícia gerou grande polêmica, o que fez com que a corte suprema dos estados unidos resolvesse fazer um novo julgamento. É quando Samuel Leibowitz (Timothy Hutton), um advogado nova-iorquino com uma impressionante sequência de vitórias nos tribunais, decide defender os acusados.

Filme visto em 13.01.2013

 ‘Que a justiça seja feita, mesmo que os céus desabem sobre nós’

Excelente filme, que narra fatos verídicos ocorridos nos anos 30, no estado americano do Alabama (sulista e ainda com fortes resquícios de racismo)… Interessante o destino do juiz que julgou o caso, que por ter cancelado o julgamento por evidentes vícios provenientes do racismo explícito (e ainda vigente na sociedade do Alabama) não foi reeleito juiz da comarca… Daí cabe o questionamento se o sistema americano de ingresso na magistratura é melhor do que o nosso.

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16 – Advogado do Diabo

Kevin Lomax (Keanu Reeves), advogado de uma pequena cidade da Flórida que nunca perdeu um caso, é contratado por John Milton (Al Pacino), dono da maior firma de advocacia de Nova York. Kevin recebe um alto salário e várias mordomias, apesar da desaprovação de Alice Lomax (Judith Ivey), sua mãe e uma fervorosa religiosa, que compara Nova York a Babilônia. No iní­cio tudo parece correr bem, mas logo Mary Ann (Charlize Theron), a esposa do advogado, sente saudades de sua antiga casa e começa a testemunhar aparições demoní­acas. No entanto, Kevin está empenhado em defender um cliente acusado de triplo assassinato e cada vez dá menos atenção à sua mulher, enquanto que seu misterioso chefe parece sempre saber como contornar cada problema e tudo que perturba o jovem advogado.

Assisti, novamente, em 11.10.2012….

“- Por que a advocacia?

Porque a advocacia nos coloca em todo lugar.

É a chave que abre todas as portas.

É o novo sacerdócio.

Sabia que há mais alunos de Direito que advogados sobre a Terra?

Estamos vencendo!

Detonando!”

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17 – Amistad

Dezenas de escravos negros se libertam das correntes e assumem o comando do navio negreiro La Amistad. Eles sonham retornar para a África, mas desconhecem navegação e se vêem obrigados a confiar em dois tripulantes sobreviventes, que os enganam e fazem com que, após dois meses, sejam capturados por um navio americano, quando desordenadamente navegaram até a costa de Connecticut. Os africanos são inicialmente julgados pelo assassinato da tripulação, mas o caso toma vulto e o presidente americano Martin Van Buren (Nigel Hawthorn), que sonha ser reeleito, tenta a condenação dos escravos, pois agradaria aos estados do sul e também fortaleceria os laços com a Espanha, pois a jovem Rainha Isabella II (Anna Paquin) alega que tanto os escravos quanto o navio são seus e devem ser devolvidos. Mas os abolicionistas vencem, no entanto, o governo apela e a causa chega a Suprema Corte Americana. Este quadro faz o ex-presidente John Quincy Adams (Anthony Hopkins), um abolicionista não-assumido, sair da sua aposentadoria voluntária, para defender os africanos.

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18 – A Firma

Mitchell McDeere, um dos melhores alunos de Direito, em Harvard, vai trabalhar na Bendini, Lambert e Locke, uma rica firma especializada em direito tributário. Logo de início, ele suspeita de que há algo de errado na firma, ainda mais quando dois sócios morrem em um estranho acidente nas Ilhas Cayman. As previsões do jovem advogado parecem se confirmar quando ele é abordado por Tarrance, um homem que diz ser agente do FBI. Segundo o agente, a firma Bendini, apesar de ter alguns clientes importantes, não é real e serve de fachada para negócios escusos. Ele revela também que o próprio Mitchell vem sendo espionado pela segurança da firma, que instalou microfones em sua casa e grampeou seu telefone. Mitchell fica ainda mais assustado quando descobre quais são os verdadeiros negócios da Bendini, Lambert e Locke. Mas se vê num beco sem saída quando Tarrance o pressiona para que ele se torne informante do FBI. Se não concordar, será denunciado, mas se a firma descobrir o plano, Mitchell será morto. Qual a saída?

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19 – Anatomia de um Crime

Uma crítica severa ao sistema judiciário. O diretor austríaco Otto Preminger (“O Homem do Braço de Ouro”, “Laura”, “Bom Dia, Tristeza”) tem aqui um dos pontos altos de sua carreira. É um filme carregado de diálogos e temas fortes. Foi um dos primeiros longas-metragens a discutir abertamente a violência sexual, por exemplo. Também serviu para tirar o astro James Stewart da camisa-de-força que foram os papéis de bom moço. O advogado trambiqueiro Paul Biegler (Stewart) aceita defender o tenente do exército Manion (Ben Gazzara), acusado de matar o homem que estuprou sua mulher Laura (Lee Remick). Vê no caso a chance de tirar sua carreira do limbo. Mas ele não imagina a encrenca em que irá se meter. O suspeito não é um exemplo de bom caráter e a mulher está longe da imagem de santa. Hábil narrador, o cineasta arma um drama psicológico denso, desvendando o interior de seus personagens, e mostra os artifícios utilizados para acobertar a verdade num tribunal.

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20 – O Homem que não Vendeu sua Alma

Vencedor de 6 Oscar, incluindo de melhor ator, melhor diretor e melhor filme. Sir Thomas More (Paul Scofield), um chanceler inglês católico romano, se envolve em uma situação complicada quando o corrupto Rei Henrique VIII (Robert Shaw) o obriga a aprovar seu divórcio com sua esposa e realizar o casamento com sua amante. Extremamente dividido entre sua consciência e suas obrigações com o rei, Sir Thomas decide permanecer em silêncio, o que provoca a ira do rei. O resultado é uma batalha de poderes repleta de intrigas do palácio, manobras políticas e o destino do Homem, da Igreja e do país. No final, o silêncio dele falou mais alto.

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21 – Sacco e Vanzetti

Um dos melhores filmes do cinema político italiano dos anos 70. Apoiado na tocante canção tema de Joan Baez e Enio Morricone, o cineasta Giuliano montaldo (Giordano Bruno) reconstituiu a história real dos imigrantes italianos Nicola Sacco e Bartolomeu Vanzetti, acusados de assassinato e levados a julgamento em 1921, nos Estados Unidos. Por serem anarquistas, são condenados á morte num dos mais famosos erros judiciais do século XX. Nos anos seguintes, a luta pela anulação da sentença leva milhares de pessoas ás ruas em todo o mundo. Proibido no Brasil durante a ditadura militar, Sacco&Vanzerri é um filme inesquecível sobre uma página obrigatória contemporânea.

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22 – Passagem para a Índia

Indicado para onze prêmios Oscar e vencedor de dois, Passagem Para a Índia é “uma história provocativa, repleta de personagens vibrantes, todos interpretados com maestria” (The New York Times). Quando as liberais inglesas, Sr. Moore e Adela Quested, chegam a Índia, ficam chocadas com o acirrado preconceito racial que existe no país. Felizmente, o gentil Dr. Aziz está acima da intolerância local e decide ser seu guia em uma esplêndida visita às misteriosas cavernas Marabar. Mas o passeio acaba de maneira trágica quando, de repente, Adela sai correndo de uma das cavernas arranhada, sangrando e terrivelmente assustada. A notícia do incidente espalha-se rapidamente por toda a Índia, incendiando um barril de pólvora de tensão que já estava prestes a explodir.

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23 – Justiça para Todos

Arthur Kirkland (Al Pacino) é um advogado idealista que já teve vários desentendimentos (inclusive já foi preso por desacato) com Fleming, um inflexível juiz. Arthur recebe com surpresa a notícia de que o magistrado foi preso, acusado de violação, e ironicamente Fleming quer ser defendido por ele, pois como todos sabem da rivalidade que existe entre os dois, Kirkland só o defenderia se tivesse certeza da sua inocência. Em retribuição, Fleming promete rever um caso no qual Arthur tenta pôr em liberdade um cliente inocente, que está preso há dezoito meses.

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24 – A Sangue Frio

Um fazendeiro do Kansas, sua mulher e seus dois filhos adolescentes são violentados por dois ex-condenados – Perry Smith e Dick Hickock. Nenhum dos dois homens é são o suficiente para se arrepender do crime. A história penetra profundamente nas mentes dos criminosos enquanto seguem a viagem tortuosa pelo México e Estados Unidos para tentar fugir da lei. Após mais de um ano de fuga, os homens caçados são finalmente presos, julgados e condenados à forca em uma dramática conclusão. Baseado no best-seller de Truman Capote.

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25 – A Nave da Revolta

Durante a Segunda Guerra Mundia Willie Keith (Francis), um jovem oficial, incorpora à tripulação do Caine, um navio caça-minas. O imediato Steve Maryk (Johnson) e o tenente Tom Keefer (MacMurray) também fazem parte do staff, Logo depois da chegada de Willie, o capitão DeVriess (Tully) é substituído pelo capitão Philip Francis Queeg (Bogart), que logo impõe sua autoridade e sua neurose acerca de limpeza, onde até uma camisa fora de calca é motivo de séria advertência. Esta neurose faz com que ele se distraia e navegue em círculos, além de cortar seu próprio cabo de reboque. Maryk acha estranho o comportamento do capitão e Keefer insidiosamente planta a semente, dizendo que Queeg está próximo de um colapso nervoso. Durante uma tempestade bem forte, Queeg se mostra inseguro e Maryk invoca um regulamento da Marinha para assumir o controle do navio, que é salvo. Porém Maryk é mandado para a Corte Marcial, onde será defendido por Barney Greenwald (Ferrer), enquanto Challee (Marshall) atua na promotoria. As evidências ficam contra Maryk, pois os oficiais, principalmente Keefer, não assumiram.

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26 – O Poder e a Lei

Mickey Haller é um advogado diferente: seu escritório se resume ao banco traseiro de um sedã Lincoln. Diariamente, ele roda pelos tribunais de Los Angeles defendendo pequenas causas. Quando é escolhido para defender um jovem playboy de Beverly Hills, o advogado acredita que está diante do caso mais fácil e rentável de sua carreira… Mas a morte de alguém muito próximo o leva a se defrontar com o mal em sua forma mais assustadora.

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27 – Tempo de Matar

Uma garota negra de apenas 9 anos de idade é estuprada por dois racistas brancos completamente bêbados. Em um ato desesperado de ódio e vingança, seu pai mata os homens a tiros. Agora Carl Lee Hailey (Samuel L. Jackson) irá a julgamento pelo assassinato de dois cidadãos brancos. É assim que a lei pretende tratar o caso. Para defendê-lo, Hailey conta com o corajoso Jake brigance (Matthew Mc Conaughey) e a idealista Ellen Roark (Sandra Bullock), dois jovens advogados em busca da verdade. Em poucos dias, o julgamento transforma-se em uma verdadeira batalha racial, onde a vida de todas as pessoas envolvidas com o caso está correndo perigo. O destino de um homem injustiçado está nas mãos de Jake e o tempo está se esgotando. A violenta batalha pode explodir a qualquer momento.

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29 – Justiça Vermelha

Bem-sucedido advogado vai à China fechar um negócio multimilionário e, após noite de prazeres, acorda com o cadáver de sua bela parceira ao seu lado. Pelo sistema local, sua culpa é presumida, até que prove o contrário. E sua única esperança está nas mãos da advogada que a corte apontou para defendê-lo.

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30 – O Advogado dos 5 Crimes

Advogado (Cuba Gooding Jr.) perde sua licença devido um ataque de consciência em pleno tribunal, e resolve escrever um livro. Pega emprestado um volume inédito com um conhecido, em busca de inspiração, mas quando vai devolvê-lo encontra o autor morto. Decide publicar o livro como sendo seu e faz sucesso imediato. Mas a situação se complica quando um detetive descobre que os crimes relatados no livro são reais.

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31 – Mercador de Veneza

Na cidade de Veneza, no século XVI, Bassanio (Joseph Fiennes) pede a Antonio (Jeremy Irons) o empréstimo de três mil ducados para que possa cortejar Portia (Lynn Collins), herdeira do rico Belmont. Antonio é rico, mas todo seu dinheiro está comprometido em empreendimentos no exterior. Assim ele recorre ao judeu Shylock (Al Pacino), que vinha esperando uma oportunidade para se vingar de Antonio. O agiota impõe uma condição absurda: se o empréstimo não for pago em três meses, Antonio dará um pedaço de sua própria carne a Shylock. A notícia de que seus navios naufragaram deixa Antonio em uma situação complicada, com o caso sendo levado à corte para que se defina se a condição será mesmo executada.

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32 – Obrigado por Fumar

Aaron Eckhart estrela no papel de Nick Naylor, um carismático porta-voz especialista em manipulação a favor da indústria tabagista, que luta para proteger o direito de fumar da nação – mesmo que isso possa matá-lo, e ao mesmo tempo preocupa-se em ser um exemplo para seu filho de 12 anos. Em função disso provoca a ira de um senador (William H. Macy) que faz campanha para “apagar” os cigarros de vez. Os poderes de Nick de “filtrar a verdade” serão colocados à prova. Como Nick sempre diz: “Se quiser um trabalho fácil, vá trabalhar para Cruz Vermelha.”

Visto em: 28.12.11

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33 – Fantasmas do Passado

O filme conta a história de Myrlie Evers, interpretada por Whoopi Goldberg, que é a viúva de um líder negro dos direitos civis, que tenta, quase 30 anos depois de sua morte, colocar na cadeia o assassino do seu marido, Byron De La Beckwith, interpretado por James Wood. Byron já foi julgado duas vezes, mas nenhuma pena lhe foi imposta. Porém agora a viúva conta com a ajuda de um promotor branco, interpretado por Alec Baldwin, que ironicamente é genro do juiz que presidiu os dois julgamentos anteriores e sempre teve fama de ser recista. A atitude do promotor coloca seu casamento em crise mas ele decide não recuar.

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34 – O Informante

Em 1994, ex-executivo da indústria do tabaco deu entrevista bombástica ao programa jornalístico “60 Minutos”, da rede americana CBS. Dizia que os manda-chuvas da empresa em que trabalhou não apenas sabiam da capacidade viciadora da nicotina como também aplicavam aditivos químicos ao cigarro, para acentuar esta característica. Na hora H, porém, a CBS recuou e não transmitiu a entrevista, alegando que as consequências jurídicas poderiam ser fatais. Baseando-se nesta história real, O Informante narra a trajetória do ex-vice-presidente da Brown & Williamson Jeffrey Wigand e do produtor Lowell Bergman, que o convenceu a falar em público.

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