Depois de retomar os estudos (2 meses), de uma maneira mais dedicada, resolvi encarar o primeiro concurso de delegado, sendo este o do Estado do Pará. Abaixo consta alguns registros desta primeira experiência, onde tive a oportunidade de conhecer a capital do ‘estadão’ (literalmente) do Pará.
Quanto ao concurso em si, excluindo a boa impressão que tive da bela capital do paraense, a experiência foi decepcionante do ponto de vista do meu desempenho na prova objetiva e principalmente quanto a ‘lambança da organização’ do certame (realizado pela Funcab).
Na minha sala foi constatada a violação flagrante do envelope onde se encontravam as provas. Um rasgo (provavelmente feito com o uso de um estilete) foi verificado e gerou grande confusão. As devidas providências foram tomadas e agora estamos aguardando o posicionamento da própria Polícia Civil, do Ministério Público, da OAB, bem como da Justiça Estadual. Muito provavelmente esse concurso será anulado!
O nível das questões da prova objetiva foi desproporcional e desarrazoado, cobrando doutrinas minoritárias. De um total de 10 pontos possíveis, creio que obtive, no máximo, a metade deles. A nota mínima, conforme regulamento da PCPA, é de 7 pontos. Muito provavelmente, se o concurso não for anulado, não se conseguirá sequer preencher o número de vagas disponibilizadas (que é de 150 vagas).
Já com relação a prova realizada no período da tarde, que foi a peça processual, surpreendentemente me saí muito bem. Devo creditar este desempenho as aulas do professor Vinícius Silva (através do curso que adquiri no Estratégia).
O ideia, a médio prazo, é me preparar, ser aprovado e tomar posse em um cargo de delegado de polícia (estadual ou federal) e posteriormente ‘brigar’ por uma vaga na magistratura (preferencialmente federal).
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