Com o fim da Segunda Guerra Mundial, os países aliados reuniram-se em Nuremberg, na Alemanha, para decidirem o destino de oficiais nazistas, julgados por seus bárbaros crimes, cometidos nos campos de concentração, em nome da loucura do III Reich. Entre eles está o notório Hermann Goering (Brian Cox, de Coração Valente). Com os ombros pesados pela responsabilidade e todos os olhos do mundo voltados para aquela corte, o promotor Robert Jackson (Alec Baldwin, de O Sombra), questiona os direitos dos acusados. É como fazer valer a justiça no mais importante julgamento da história. Com ricos detalhes sobre O Julgamento de Nuremberg, este filme – cuja produção executiva é co-assinada por Alec Baldwin – manteve-se fiel até às transcrições das fitas gravadas na corte. Todo o drama e dilema dos acusadores foram minuciosamente recriados nesta produção inquestionavelmente perfeita.
Discurso entre os dois principais protagonistas da história, que resume bem o enredo:
Emil Janning (ex-ministro da justiça do regime nazista): – “Aquelas pessoas, aquelas milhões de pessoas… Eu nunca soube que iria dar naquilo. Você tem que acreditar.”
Dan Haywood (juiz presidente do julgamento de Nuremberg): – “Herr Janning, deu naquilo na primeira vez em que você condenou um homem que você sabia ser inocente.”
Filme visto em 01.07.12.