Nesta aula o professor continuou discorrendo sobre a Conferência I…
“forças naturais do homem…” a estrutura de poder neutraliza estas forças naturais do homem (“muitas vezes os réus não falam nada, somente o advogado, juiz, promotor… um réu vai para a cadeia, outro recebe indenização, sem ao menos dizer uma única palavra… somente a estrutura e os processos existentes, regidos pelo Estado, se encarregam de ditar os destinos de todos”).
O pensamento contemporâneo tenta quebrar o paradigma do conhecimento universal, ligado a uma força maior.
Ao invés de assumir de antemão uma tese ou conceito, Foucault propõe se relacionar com o mundo para perceber como estes padrões foram se formando, se definindo, como as teorias surgiram, ou seja, ‘chegar’ sem prévias teorias e tentar descobrir, através das práticas jurídicas como surgiram estas verdades postas… ‘desconstrução’.
Frases proferidas: ‘a obsessão de Foucault é pelo poder’, ‘a compreensão é antes de mais nada uma atitude’, ‘quando estamos conhecendo algo já é fruto da nossa atitude’, ‘o ser humano não quer somente viver, ele quer também ter poder’, ‘o instinto é contra-natural’, ‘o direito é fundamentalmente uma força’, ‘o questionamento nunca é neutro’, ‘quando estamos conhecendo algo, esta ação, por si só, já é fruto da nossa atitude’, ‘é ilusão que tenhamos conhecimento puro’, ‘Marx é um profeta’, ‘gerar o conhecimento a partir da observação’, ‘todo o conhecimento é uma interpretação’.
Se iniciou, no final desta aula, o estudo da Conferência II…