Ao contrário do que fui informado, o assunto sistema eleitoral majoritário não foi exaurido na última aula, nem tampouco nesta. O professor deu continuidade na explanação deste tipo de sistema eleitoral, ‘lançando’ inclusive, a sua pré candidatura de deputado federal constituinte (PSD?), cuja plataforma será manter o sistema proporcional vigente, com pequenas alterações, visto defender este tipo de sistema como o mais apropriado para o Brasil… Ainda não tenho conhecimento suficiente no assunto, mas ou a França, EUA, Canadá, Inglaterra e Austrália (que adotam sistemas majoritários) mudem para o sistema proporcional ou então o nobre professor não poderá contar com o meu voto…
Funcionamento do sistema da França: Existem dois turnos para a eleição de parlamentares nos distritos, caso o mais votado não obtenha mais de 50% dos votos. Os dois mais votados no primeiro turno disputarão a vaga em uma segunda rodada. Existe ainda a possibilidade da existência (caso raro) de 3 candidatos em um segundo turno, caso o terceiro colocado no 1º turno obtenha mais de 1/8 (ou 12,5%) dos votos válidos.
Frases proferidas: ‘o Brasil adota o sistema proporcional desde 1932′, ‘o sistema proporcional tem uma forte tendência de gerar o multipartidarismo’, ‘solicite a quantidade de partidos que deseja ter no parlamento que eu consigo conceber um modelo para esse fim, utilizando o sistema proporcional’, ‘o PMDB é o partido perfeito para o modelo do Brasil e o recém criado PSD pode ser um forte concorrente do PMDB’, ‘o presidencialismo não tem como conviver com partidos fortes’, ‘os partidos dos EUA são fracos e indisciplinados’, ‘quando mais de 80%-85% das cadeiras de um determinado parlamento estiver concentrado nas mãos de dois partidos, diz-se que há bipartidarismo’, ‘o modelo da Irlanda é um modelo muito interessante’, ‘os partidos dominantes dos EUA jamais farão ou fazem coalizão para governar, pois se isso ocorrer surge um novo partido quase que imediatamente’, ‘não há vácuo no poder’, ‘a França, entre as grandes democracias, é a única que possui dois turnos para a eleição no parlamento’, ‘é impossível governar em país onde há mais de 500 marcas de queijo – citando Charles de Gaulle, que provavelmente estava ironizando com a quantidade de parlamentares existentes na França (atualmente são 555)’.