Nesta aula (em continuação a aula de ontem) foram discutidos os assuntos abaixo:
Instabilidade política -> Golpes militares – 1930, 1932 e 1964
Redemocratização
1984 – ‘Diretas Já!’
1988 – Assembléia Nacional Constituinte
1989 – Sufrágio Geral
1992 – Destituição do mandatário
1994 – Substituição da moeda
1997 – Emenda da constituição – reeleição
Frases proferidas: ‘Vocês sabiam que a prefeitura de Maceió foi dada de presente de casamento, pelo regime militar, a um jovem político que mais tarde se tornaria o primeiro presidente do Brasil e ser apeado do governo? Ele recebeu este presente e logo em seguida viajou para a Europa, para passar a lua de mel’, ‘A vida é um ciclo… O que está acontecendo com o 39º ministro da presidenta Dilma, que se nega a deixar o cargo de vice-governador de São Paulo, também aconteceu com um famoso político de Brasília… No regime militar ele era vice-prefeito de Goiânia e depois nomeado interventor da cidade e ao mesmo tempo governador do Distrito Federal… e não queria deixar nenhum dos cargos’, ‘Foi um singelo poema escrito por Carlos Drummond de Andrade ao marechal Humberto Castelo Branco, chefe da ditadura militar no Brasil, em 1966, que impediu a prisão da jovem Nara Leão’.
Não deixe que prendam Nara Leão
“Meu honrado marechal
dirigente da nação,
venho fazer-lhe um apelo:
não prenda Nara Leão (…)
A menina disse coisas
de causar estremeção?
Pois a voz de uma garota
abala a Revolução?
Narinha quis separar
o civil do capitão?
Em nossa ordem social
lançar desagregação?
Será que ela tem na fala,
mais do que charme, canhão?
Ou pensam que, pelo nome,
em vez de Nara, é leão? (…)
Que disse a mocinha, enfim,
De inspirado pelo Cão?
Que é pela paz e amor
e contra a destruição?
Deu seu palpite em política,
favorável à eleição
de um bom paisano – isso é crime,
acaso, de alta traição?
E depois, se não há preso
político, na ocasião,
por que fazer da menina
uma única exceção? (…)
Nara é pássaro, sabia?
E nem adianta prisão
para a voz que, pelos ares,
espalha sua canção.
Meu ilustre marechal
dirigente da nação,
não deixe, nem de brinquedo,
que prendam Nara Leão.”
Carlos Drummond de Andrade