Compareci, nesta data, na primeira (deste ciclo) palestra ministrada pelo ex ministro do STF, Carlos Ayres Britto, cujo tema foi: O desafio da cidadania ativada: Uma revolução em marcha.
Basicamente o ministro discorreu sobre a importância da consciência (plena) do cidadão, em exercer de fato, a sua cidadania, se envolvendo ativamente nas questões públicas, seja através do engajamento em ações voluntárias seja através do uso de tecnologias recentes (principalmente as redes sociais) visando o bem comum e a transformação, para melhor, da sociedade como um todo.
Abaixo constam algumas falas do palestrante, que entendo resumir bem o conteúdo ministrado:
‘O indivíduo que se vangloria de cuidar apenas da sua família e de seus negócios é um inútil’.
‘O cidadão verdadeiro deve cuidar de tudo que é de todos’.
‘Os lugares mais quentes do inferno estão reservados para os indiferentes’.
‘Deus no céu e o povo na terra. É a essência da constituição do Brasil’.
‘Você só pode decidir como soberano se você estiver informado como cidadão’.
‘O exercício da cidadania é pressuposto do exercício da soberania’.
‘O cidadão é indormido’.
‘Nas coisas do poder público, o melhor desinfetante é a luz do sol’.
‘O fim é a comunicação, você se informa para comunicar’.
‘Homem nenhum é uma ilha, o homem é uma península’.
‘A cidadania, desde que ativada, provoca uma transformação qualitativa na sociedade’.
‘Transformação é uma porta que se abre por dentro’.
‘No obscurantismo de cada um de nós há um estoque de formol, onde insistimos em preservar os preconceitos’.
‘As coisas que são de todos, devem ser reconhecidas por todos’.
‘O espírito crítico é transformador, irmão siamês da verdade’.
‘A silhueta da verdade só se assenta em um vestido transparente’.
‘Para mudar a realidade, primeiramente é preciso saber da verdade’.
‘Um sujeito que desfila pela passarela inteira do código penal não pode ser candidato’.
‘O inimigo da verdade não é a mentira, mas sim as nossas próprias verdades’.
‘A lei procura salvar o juiz dele mesmo’.
‘Tudo muda, menos a mudança’.
‘É preferível morrer de susto, do que de tédio’.
‘Agora um conselho de estudante de direito que fui… leiam muito, de tudo… e se acostumem a ler o código seco, a lei pura… e após esta leitura faça as suas próprias interpretações, inferências, relações, ligações… depois procure um ou outro doutrinador e veja se eles estão certos’.
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