Na aula de hoje o professor resolveu trabalhar com o documentário denominado SURPLUS (link abaixo), que questiona a problemática do consumismo, abordado, de certa forma, nas conferências finais de Foucault, no âmbito da sua tese da ‘rede institucional de sequestro’.
“…Seria possível mostrar, igualmente, como nos países desenvolvidos este controle geral do tempo é exercido pelo mecanismo do consumo e da publicidade.” FOUCAULT (2005, p. 118).
Solicitou que quando do término do vídeo apresentássemos uma questão sobre o mesmo, tentando fazer um link com o conteúdo abordado.
Realmente trata-se de um documentário muito interessante na medida que nos obriga a ‘repensar’ a questão do consumo exacerbado dos países capitalistas, incluindo aí o Brasil, e a relação existente entre este consumo e o modo de vida de cada um de nós…
Como questão proporia: “Qual a diferença entre um governo que se utiliza de todos os meios e mídias para promover o consumismo de um governo que também se utiliza destes meios, mas para impor a sua ideologia, aparentemente não consumista?”
Tentou-se abrir uma discussão/debate sobre as percepções da turma sobre o documentário, entretanto, (já está virando rotina) pouquíssimos alunos tiveram a oportunidade de falar, em função da monopolização de alguns… e, principalmente, da insistência pouco lúcida, inverossímil, improdutiva e que nada contribui com o processo de aprendizagem coletivo; do debate entre o professor e um colega.
Pelo menos fomos agraciados com uma solução fantástica para o fim da fome em Brasília, quiçá do mundo… Simples! Basta que os indigentes, mendigos, pedintes, desabrigados, enfim todos aqueles que não tem o que comer, ao invés de ficarem revirando as latas de lixo por aí, que saiam pelo cerrado para caçar ou que comam as frutas encontradas por Brasília afora… É ou não é uma solução inteligentíssima?! (será porque os governantes não pensaram nisso antes?).
De onde saiu esta ‘solução’ existem muitas outras, igualmente infalíveis e inquestionáveis (reforma agrária, sistema político, tribunal do júri, prática jurídica…).
E se discordarmos somos taxados de idiotas ou coisa parecida!!!
‘É pra cabá com os pequis do Goiás mesmo!!!’