Deu-se continuidade da leitura e discussão do livro de Foucault, A verdade e as formas jurídicas, seguindo o mesmo procedimento das últimas aulas, ou seja, o professor faz a leitura de pequenas partes do texto e em seguida uma explanação do mesmo, abrindo espaço, inclusive, para a intervenção dos alunos.
Na aula de hoje foi tratado das páginas 122 até a página 126, concluindo deste modo a Conferência V e, consequentemente, todo o livro.
Depois de muita discussão e debates, concluímos, nesta aula, o livro de Foucault. O professor sugeriu que lêssemos a última parte que trata de uma ‘mesa redonda’ sobre tudo que foi discutidos nas conferências pretéritas.
1ª Conclusão: Sistema carcerário (surgimento, motivos, função…). Possui função simbólica onde desemboca a prática penal. isomorfia = forma igual. Prisão = instituição paradoxal.
2ª Conclusão: Sub-poder. Atua no cotidiano das pessoas para garantir que estas permaneçam sob as regras do sistema, garantindo o sobre-lucro.
3ª Conclusão: Saber x Poder. Não existe, na verdade, a separação entre saber e poder.
O professor sugeriu dois livros (abaixo) para um maior aprofundamento dos temas discutidos até então:
Poder Simbólico, Pierre BOUDIEU (somente o capítulo A Força do Direito).
A Microfísica do Poder, FOUCAULT.
O nobre colega Fábio Mafra fez um resumo da Conferência V e me enviou, para que fosse postado aqui e, deste modo, acessado por todos. Obrigado Dr. Fábio, a turma e o Projeto Pasárgada agradecem….
Link para acesso ao resumo: RESUMO CONFERÊNCIA V – FÁBIO MAFRA
Frases proferidas: ‘muitos, da pedagogia, atualmente, estudam Foucault para tentarem entender e propor novas formas de ensino’, ‘a nossa sociedade é uma sociedade disciplinar e a prisão é a síntese desta sociedade‘, ‘a prisão inocenta as outras instituições (escolas, indústrias, trabalho…) que no fundo também são tipos de prisões ao modelo instituído’, ‘na teoria a prisão tem um papel de ressocialização, mas na prática esta se justifica para distinguir das demais prisões (escolas, indústrias…)’, ‘a prisão carrega um aspecto paradoxal, na medida que não ressocializa e custa-se muito caro’.
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